A indústria de plásticos, atualmente, é uma das maiores consumidoras de produtos ou aditivos antimicrobianos.
Isso se dá pelo fato de que a tecnologia disponível permite incorporar esta funcionalidade, sem alterar as propriedades dos polímeros nem o seu processo produtivo comum.
Sendo possível devido a uma ciência que vem ganhando força nos últimos anos: a nanotecnologia!
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É impossível falar do crescente uso de antimicrobianos na indústria de plásticos sem mencionar uma das grandes vilãs da sociedade atual: a contaminação cruzada.
Esse tipo de contaminação nada mais é que o transporte de microorganismos patogênicos de um produto para outro, que possa vir a transmitir uma ou mais doenças.
Segundo médicos e especialistas, a contaminação cruzada é a principal causa de morte por infecção hospitalar. Cabe lembrar que não é apenas nos hospitais que ela se encontra, muito pelo contrário, a contaminação cruzada está presente no nosso dia a dia e combatê-la é fundamental.
A incorporação de antimicrobianos em utensílios plásticos é uma maneira bastante eficaz de se reduzir o risco de contaminação cruzada.
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Objetos como maçanetas ou corrimões plásticos, por exemplo, são vetores de doenças, mas podem ser facilmente produzidos já com a proteção antibacteriana e antifúngica.
Ao entrar em contato com o plástico antimicrobiano, os microrganismos interagem com as nanopartículas presentes na matriz polimérica, sendo rapidamente eliminados e impedidos de se reproduzir e multiplicar.
Pesquisas mostraram que nas residências as tábuas de carne plásticas são os principais vetores de contaminação cruzada. Mesmo após a lavagem, estes produtos ainda escondem bactérias que se alojam nas fissuras causadas pelas lâminas das facas, muitas vezes invisíveis a olho nu.
Além de combater os microrganismos de forma eficiente, os plásticos antimicrobianos impedem a formação do chamado biofilme.
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Biofilme é por conceito “uma comunidade de microrganismos aderida a uma superfície envolta por polímeros orgânicos produzidos por estes mesmos microrganismos”.
A formação de biolfilme é bastante comum em objetos e superfícies plásticas. Infelizmente, em alguns casos, apenas a higienização comum não impede ou remove o biofilme completamente.
Esta é outra vantagem ao incorporar a propriedade antimicrobiana nos polímeros.
A formação do biofilme é iniciada, obrigatoriamente, pela aderência de microorganismos, seguida de multiplicação e formação de uma colônia.
Abaixo apresentamos uma ilustração mostrando os estágios da formação do biofilme bacteriano.
Ṕorém, em casos de polímeros antimicrobianos, a eliminação rápida e eficaz desde o momento do contato inicial, impede a formação dos biofilmes, promovendo mais saúde e segurança.
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Muitas pessoas, por falta de informação, podem pensar que para adquirir esta característica antimicrobiana, os polímeros sofrem um acréscimo muito alto no seu custo.
Esta é a principal razão das empresas de produtos plásticos não investirem neste diferencial.
Porém, com as ferramentas disponíveis pela nanotecnologia, hoje a quantidade mínima de aditivo antimicrobiana que deve ser adicionada ao plástico é extremamente baixa (menos de 0.1%), garantindo um preço competitivo no produto para o cliente final.
Além do custo, muitas pessoas se perguntam sobre a variação estética de produtos plásticos contendo aditivos antimicrobianos.
Como mencionado, a quantidade necessária do aditivo é tão baixa, que a aparência e propriedades físico- químicas dos plásticos não são alteradas.
Neste blog post, inúmeras vantagens destes materiais foram listadas. Algo que anteriormente era tratado como ideia futurística, hoje vem ganhando espaço nas indústrias e prateleiras das lojas.
Com a ajuda da nanotecnologia, cada vez mais os consumidores poderão usufruir de produtos tecnológicos e inteligentes, garantindo saúde, segurança e bem estar.
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