O contágio por grande parte dos vírus e inclusive o Covid-19, se dá através de pequenas gotículas do nariz ou da boca que se espalham quando uma pessoa com a contaminação tosse ou a exala. Essas gotículas depositam-se em objetos e superfícies ao seu redor e outras pessoas contraem o Covid-19 ao entrar em contato com esses objetos e/ou superfícies logo que em sequência, tocarem em regiões de mucosa como olhos, nariz ou boca.
A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é de que, caso você desconfie que uma superfície está contaminada, limpe-a com um desinfetante e evite tocar os olhos, boca ou nariz. Após isso, higienize as mãos com álcool ou lave-as com água e sabão.
E se essa superfície possuir a capacidade de eliminar o Coronavírus?
Estudos avaliados pela OMS apontam que o Coronavírus pode persistir nas superfícies por algumas horas ou, até mesmo, vários dias.
Isto pode variar e depende das condições do local, do clima e da umidade do ambiente. No caso do Coronavírus SARS-COV, estudos indicam que o tempo de sobrevivência desses microrganismos em superfícies comuns como Teflon, PVC, vidros, cerâmica, borrachas e aço inoxidável podem chegar a cinco dias, facilitando o contágio local entre indivíduos e facilitando na disseminação de enfermidades.
Neste sentido, incorporar ao tratamento de superfícies aditivos que induzem a morte de microrganismos é altamente desejável.
Atualmente, a literatura apresenta alguns exemplos de aditivos ou compósitos que são incorporados em revestimentos e superfícies, que comprovadamente promovem a morte de microrganismos.
Entre os exemplos pode-se citar nanopartículas (NP) de: prata (Ag-NPs) e óxido de zinco (Zn-NP), ambos aditivos presentes no portfólio de produtos TNS.
Já existem na literatura estudos que apontam para um promissor avanço do uso de nanopartículas de prata (Ag-NPs) em múltiplos mercados.
Muitas tentativas bem-sucedidas foram feitas no estudo do papel das Ag-NPs na inibição do crescimento de vírus, como por exemplo o vírus influenza, Herpes simplex tipo 1 e tipo 2 (HSV-1 e HSV-2), vírus tacaribe Coxsackievirus B3 (TCRV), vírus Vaccinia (VACV), vírus parainfluenza humano tipo 3 (HPIV-3), vírus da hepatite B (HBV) e vírus da varicela (MPV). No entanto, o mecanismo exato para a ação dessas nanopartículas é ainda pouco conhecido. Mas já é relatado na literatura que quanto menor o tamanho das Ag-NPs maior é a eficácia da inibição.
Ag-NPs estabilizadas com químicos especiais, inibem a infecção pelo HSV-1 porque ajudam a evitar a ligação do vírus a células hospedeiras e, desse modo, a entrada do vírus nas células. Outro motivo é que as AgNps funcionalizadas com mercaptoetanossulfonato têm a capacidade de imitar o sulfato de heparano (receptor primário celular do HSV) e, portanto, essas AgNPs passam a competir com o vírus pela ligação na célula.
Antimicrobianos TNS em ação
E como podemos promover superfícies mais seguras de contaminação? A formação de filmes contendo NPs necessita de algum polímero (natural ou não) que permita a adesão das NPs ao substrato e impeçam a sua lixiviação fácil do revestimento.
Com base em pesquisas científicas, o time TNS se uniu em uma força tarefa para organizar as informações e apresentar este compilado com diferentes opções de incorporações de suas nanopartículas e demais aditivos.
Nosso time de especialistas está à disposição no e-mail: [email protected] para que amostras, laudos e informações possam ser compartilhadas com a sociedade em geral.