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Afinal, como funcionam os antimicrobianos?

Novo mercado consumidor que não se satisfaz com pouco

Mais informado, mais exigente, mais consciente. Essas são as 3 principais características do novo consumidor que está presente no mercado atual.

Para muitas indústrias - de setores como o têxtil, polímeros, tintas, cerâmicos e inúmeros outros – isso se traduz na necessidade de fabricar artigos que atendam não só a demandas mecânicas e estéticas, mas que também protejam a saúde e bem-estar do consumidor final.

Por essa razão vem se tornando cada vez mais indispensável e crescente o uso de antimicrobianos nesses segmentos. Os aditivos antimicrobianos tem por finalidade eliminar microrganismos patogênicos normalmente encontrados em uma infinidade de produtos. Colchões, artigos de vestuário, móveis, artigos de higiene, pisos, laminados, embalagens, EPIs, praticamente tudo que utilizamos no nosso dia-a-dia está exposto à ação de fungos e bactérias.

Os desafios tecnológicos dos antimicrobianos

É sabido que cada uma dessas indústrias possui matérias primas e processos produtivos sumamente diferentes e extremamente específicos. Isso exige a criação constante de novas tecnologias antimicrobianas personalizadas que se adequem e sejam compatíveis com cada segmento de mercado em que são empregadas.

Em meio a tantas possibilidades e variedades de antimicrobianos, uma das principais dúvidas que os fabricantes  possuem é acerca dos mecanismos de atuação de um antimicrobiano. Pensando nisso, nesse artigo trazemos informações sobre os 3 tipos de princípio ativos e seus respectivos mecanismos de ação:

A nanoprata

O mecanismo das nanopartículas de prata possui três vias conhecidas: a liberação de íons que destroem a membrana celular; a inibição da respiração celular; e o impedimento da reprodução do material genético.

Os aditivos cujo princípio ativo é a nanoprata são fornecidos pela TNS tanto na forma líquida quanto sólida. Esses produtos são indicados para aplicações nas quais o foco é o combate à proliferação de bactérias e em que se exige elevada ancoragem e ação prolongada.

O apelo diferenciado do uso da nanoprata é uma grande tendência de mercado e os produtos TNS à base de prata são os aditivos do nosso portfólio com maiores possibilidades de aplicação.

Os compostos nitrogenados

O mecanismo de ação em compostos nitrogenados se dá através do rompimento da membrana celular com a liberação de nitrogênio e potássio.  Estes compostos também atuam provocando a desnaturação e precipitação das proteínas da membrana e do citoplasma da célula de fungos e bactérias.

Neste estudo você obterá informações mais detalhadas sobre o mecanismo de atuação desses compostos.

Aditivos à base de compostos nitrogenados possuem forte ação antifúngica, além de também possuírem ação contra bactérias. Por este motivo são mais amplamente utilizados na indústria de tintas, vernizes e espumas de colchões. Produtos como esses necessitam maior resistência contra fungos por serem altamente suscetíveis à presença de mofos e bolores, inclusive no próprio estoque da fábrica.

O Zinco

Os compostos à base de óxido de zinco atuam causando o chamado “Estresse Oxidativo” - um desequilíbrio nos processos metabólicos dos microrganismos, obtendo resultados semelhantes aos da prata. Clique aqui e tenha acesso a um artigo com detalhes mais aprofundados sobre os mecanismos de atuação do zinco.

O zinco é um composto amplamente utilizado na indústria alimentícia. Por isso os produtos TNS à base de zinco vieram justamente para suprir a demanda do mercado acerca de antimicrobianos que possam ter contato com alimentos. Apesar de sabermos que as nanopartículas de prata não apresentam toxicidade, muitos fabricantes ainda preferem a utilização do zinco.

Além da eficiência contra microrganismos, ele também é ideal para aplicações em que se exige a transparência dos materiais.

Ebook Nanotecnologia e suas aplicações

Ficou alguma dúvida em relação aos mecanismos de atuação de nossos produtos e suas recomendações de uso? Possui uma demanda de nova aplicação em sua indústria e necessita de orientação?  Lembre-se que você pode sempre entrar em contato para esclarecer possíveis dúvidas.

Nossa equipe de engenheiros sempre está inteiramente à sua disposição.

Artigo redigido por Gabriel Trindade e revisado por João Carlos Carrion e Gabriel Nunes

aditivos antimicrobianos

Vivian Sakihara
Autora
planta

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