Fica a dúvida, de como a indústria pode superar e inovar os inúmeros desafios de um dos mercados que mais cresce no cenário global a cada ano que passa.
A tecnologia de espumas difundida em meados do século passado vem trazendo avanços em diversos setores, como o têxtil, calçadista e automobilístico, proporcionando conforto e bem-estar nesses mercados.
Um dos segredos para a grande gama de aplicações deste produto são os aditivos utilizados na indústria e a versatilidade da formulação destas espumas.
Essas técnicas são utilizadas para trazer novas funcionalidades e também resolver problemas.
Então, como inovar neste mercado e surpreender, de fato, o consumidor?
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Existem diversas dificuldades que podem ocorrer durante o processamento de espumas.
Os problemas mais comuns são falhas nas propriedades físicas como densidade e elasticidade – mas que não devem ser considerados como graves, um ajuste na relação dos elementos básicos da fórmula pode trazer o resultado desejado.
Existem ainda outros exemplos mais críticos que podem incluir problemas na estrutura dos produtos pela dosagem das matérias-primas, como: encolhimento, rachaduras, crateras de superfície ou amarelamento.
Aditivos como catalisadores, silicone e o chamado octoato de estanho aplicados no nível correto, podem solucionar esses defeitos.
Todos esses problemas, porém, são característicos do processamento e podem ser corrigidos estudando-se melhor a formulação.
Leia mais em: Soluções antimicrobianas para espumas
Dentre esses problemas estão os fungos e bolores, agentes microbiológicos que causam a deterioração das espumas.
Em estruturas, o desenvolvimento de fungos pode ocasionar o temido “mofo”, até evoluir para a perda total da estrutura da espuma – acabando com propriedades como isolamento acústico e térmico.
Além disso, fungos são a principal fonte de nutrientes para outro grande problema característico do mercado de espumas: os ácaros.
Ácaros são predadores de fungos, e também de outra classe de microrganismos, as bactérias.
E como o ácaro é o principal agente de substâncias causadoras de alergias numa casa, acabar com as partículas de sujeira das quais se alimentam é uma das formas mais eficazes que existem para controlá-los.
Outra característica em comum entre bactérias e fungos são as doenças que esses microrganismos podem causar. Bactérias como Staphylococcus aureus e Escherichia coli, possíveis causadoras de doenças de pele e respiratórias, foram o alvo do estudo dos pesquisadores da Universidade De Montfort, em Leicester no Reino Unido.
Neste estudo, simulou-se o movimento noturno da cabeça de uma criança durante o sono, e com ele observou-se a liberação das bactérias do colchão de espuma contaminado com os microrganismos.
O estudo concluiu que os níveis de bactérias adquiridos naturalmente pelo uso (como S. aureus), quando liberados para o ar por movimento, são proporcionais aos agentes contaminantes presentes no colchão, e que esses níveis podem representar risco elevado ao trato respiratório de bebês, por exemplo.
Esses resultados podem soar assustadores, porém a indústria de espumas (como colchões e revestimento) vem se prevenindo contra esses agentes que colonizam materiais porosos com tanta facilidade e se alojam em seus produtos.
Aditivos antimicrobianos de alta eficiência, como os oferecidos no amplo portfólio TNS Nano, vêm sendo aplicados nesse mercado em baixas concentrações e com grande eficiência, sem interferir na estrutura da espuma durante o processamento.
Assim o consumidor tem sua segurança garantida!
E por falar em segurança, outro tópico bastante visado em produtos à base de espuma é a resistência ao calor, ao fogo propriamente dito, e a garantia da não-liberação de vapores tóxicos quando submetida à queima.
Leia mais em: Espumas: Aplicações e Métodos de Produção
Todas as espumas flexíveis devem ser consideradas combustíveis sob determinadas circunstâncias.
Porém, as características de combustibilidade podem ser alteradas através de mudanças na formulação e/ou pelo uso de retardantes de chama.
Combater esse risco é importante pois além do perigo causado pelo alastramento do fogo, a queima de espumas produz não só fumaça, mas também normalmente gera um líquido escuro que pode continuar a queimar, mesmo após a fonte de ignição ter sido retirada.
A queima também libera vários gases em níveis tóxicos (sendo o monóxido de carbono e dióxido de carbono os mais significativos entre eles), a exemplo do que acontece na combustão de todos os compostos orgânicos.
O aditivo retardante a chamas TNS Nano é uma grande arma no combate a esses perigos, pois além de compor uma nova classe de aditivos retardantes de chama mais seguros, livres de compostos halogenados, possui grande eficiência para a redução da combustibilidade de espumas.
Para garantir a qualidade e uso adequado de espumas em seu mercado é importante pensar desde a formulação até o design da aplicação.
E uma maneira de inovar é trazer as necessidades dos consumidores para dentro da indústria e assim agregar valor a esse produto que tanto tem ganhado mercado no cenário global!
Entre em contato com nossa equipe de engenheiros e verifique como a TNS Nano pode auxiliar o seu negócio.
Escrito por Vendelino Oenning Neto
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