Na indústria da moda, se diferenciar no mercado é trazer inovação, por isso, os tecidos inteligentes vêm ganhando cada vez mais força no setor têxtil.
Empresas que atuam nesse setor precisam estar atentas não apenas à inovação, mas também à conformidade com possíveis normas que garantem a segurança ao consumidor e a eficácia desses produtos.
Possui interesse no que são, como aplicar tecidos inteligentes ao seus produtos e que normas seguir? Continue lendo!
Tecidos inteligentes são materiais têxteis que incorporam tecnologias avançadas para oferecer funcionalidades além das tradicionais.
Diferente dos tecidos convencionais, que têm como foco principal a estética e o conforto, os tecidos inteligentes respondem a estímulos externos ou fornecer benefícios adicionais ao usuário, como, por exemplo:
Os tecidos inteligentes representam uma inovação significativa para a indústria têxtil, trazendo diversas vantagens que vão além da funcionalidade tradicional dos materiais. Entre os principais benefícios, destacam-se:
A seguir, apresentamos os principais tipos de tecidos inteligentes, com um foco especial na nanotecnologia devido à sua relevância crescente na indústria têxtil:
Os tecidos com nanotecnologia representam um dos avanços mais significativos na área de tecidos inteligentes.
A nanotecnologia envolve a manipulação de materiais em uma escala nanométrica, permitindo a incorporação de propriedades únicas que não seriam possíveis em escala convencional.
Esses tecidos podem incluir:
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Estes tecidos, também chamados de Wearables, incorporam componentes eletrônicos diretamente nas fibras, por exemplo, sensores e microchips, para monitorar dados corporais em tempo real.
Utiliza-se amplamente em roupas esportivas e de saúde, onde podem monitorar sinais vitais, como batimentos cardíacos e temperatura corporal.
Utilizam processos biológicos para criar materiais sustentáveis. Um exemplo são os biotecidos, desenvolvidos a partir de micro-organismos vivos, como fungos e bactérias.
Esses tecidos não só são biodegradáveis, como também podem ser cultivados de forma a reduzir o impacto ambiental, alinhando-se com as tendências de sustentabilidade.
Em setembro de 2021, a Agência Europeia de Produtos Químicos (ECHA) tomou uma decisão crucial ao remover a nanoprata da lista de substâncias autorizadas sob o regulamento BPR para uso em produtos biocidas e artigos beneficiados, incluindo têxteis.
Essa mudança exigiu que os produtores retirassem do mercado todos os artigos tratados com nanoprata em um curto período de seis meses.
Essa regulamentação teve um efeito cascata na indústria têxtil, com certificações respeitadas como OEKO-TEX e Bluesign proibindo o uso de nanoprata em seus portfólios.
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No Brasil, a nanoprata é permitida e amplamente utilizada em produtos têxteis, cosméticos, e outros artigos, graças às suas propriedades antimicrobianas.
A substância não enfrenta restrições proibitivas no mercado brasileiro, o que permite sua comercialização sem grandes impedimentos, desde que os produtos estejam em conformidade com as normas de segurança estabelecidas pela ANVISA.
Porém, ao exportar para a União Europeia, as empresas brasileiras precisam estar cientes das regulamentações mais rigorosas. A Agência Europeia de Produtos Químicos (ECHA) impôs restrições significativas ao uso da nanoprata em produtos biocidas.
Portanto, enquanto a nanoprata pode ser comercializada tranquilamente no Brasil, é essencial que as empresas considerem as exigências regulatórias internacionais ao planejar a exportação, especialmente para o mercado europeu, onde há essas restrições.
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