Não cansamos de dizer que os aditivos da TNS seguem os mais rígidos padrões de qualidade nacionais e internacionais, por exemplo, JIS Z 2801 / ISO 22196
Mas afinal, você sabe o que isso significa?
Neste infográfico explicamos os principais testes utilizados para avaliação de nossos aditivos em superfícies não-porosas: a JIS Z 2801 e a ISO 22196.
A JIS Z 2801 e a ISO 22196 são normas técnicas internacionais amplamente reconhecidas para avaliar a atividade antibacteriana em superfícies não porosas (plásticos e laminados, por exemplo).
A princípio, JIS Z 2801 foi originalmente criada pelo Japão, por meio da Japanese Industrial Standards Committee (JISC), como uma norma nacional para testar a atividade antibacteriana em plásticos e outras superfícies não porosas.
A norma surgiu no início dos anos 2000, justamente quando o Japão vinha liderando mundialmente o desenvolvimento de tecnologias antimicrobianas aplicadas à indústria plástica, hospitalar e de bens de consumo.
O país enfrentava uma forte preocupação com contaminações em materiais de uso público, alimentos e hospitais, o que exigiu uma padronização de testes confiáveis para comprovar eficácia antimicrobiana.
Diante da relevância da norma JIS Z 2801, a Organização Internacional de Normalização (ISO) decidiu criar uma versão internacional equivalente, permitindo que fabricantes de diversos países pudessem trabalhar com um método padronizado de comprovação.
A ISO 22196 foi lançada com base quase integral no método da JIS Z 2801, com pequenas adaptações para harmonização global. O ano de publicação da ISO 22196 foi em 2007
Só para exemplificar e concluir, na prática:
JIS Z 2801: norma japonesa
ISO 22196: equivalente internacional validado
Embora sejam normas publicadas por órgãos distintos, elas compartilham o mesmo método de ensaio e, na prática, são equivalentes no mercado global.
As normas JIS Z 2801 e ISO 22196 servem para validar de forma científica e padronizada a eficácia antimicrobiana de materiais.
Elas permitem comprovar, com dados mensuráveis, que um produto tratado com aditivo antimicrobiano realmente iniba o crescimento de bactérias em sua superfície.
Na prática, elas:
Por isso, empresas que desejam comercializar materiais antimicrobianos, como por exemplo, com finalidade hospitalar, precisam dessa validação para garantir competitividade, segurança e diferencial tecnológico.
Entre os principais materiais testados estão, só para exemplificar:
Primeiramente, a correta preparação da amostra é o primeiro passo crítico. A norma define que:
Esse volume de replicatas é exigido para garantir significância estatística e minimizar eventuais desvios experimentais.
Para exemplificar, a norma especifica que a limpeza prévia antes da esterilização deve garantir, dessa forma, que nenhum contaminante físico ou resíduo de fabricação permaneça na superfície (ex: resíduos de moldagem, poeira, óleos, adesivos, entre outros).
Algumas amostras podem necessitar de uma etapa prévia de lavagem com detergente neutro antes do álcool.
Para evitar interferências de contaminantes externos, todas as amostras precisam ser completamente esterilizadas antes da inoculação bacteriana.
Além do álcool 70%, laboratórios também podem utilizar método alternativo como:
A ausência dessa etapa pode comprometer diretamente a validade dos resultados, uma vez que contaminantes podem falsear a real capacidade antimicrobiana do aditivo.
Na etapa 3 das normas JIS Z 2801 e ISO 22196, inicia-se, então, o contato controlado entre o agente biológico e a superfície do material.
Esse procedimento simula o contato real de uma superfície contaminada com microrganismos patogênicos, estabelecendo uma condição padronizada para avaliar o desempenho antimicrobiano da amostra durante a incubação.
Após a inoculação, armazena-se as amostras em câmara controlada para permitir o crescimento adequado das bactérias:
Essa combinação de calor e umidade simula condições favoráveis para o crescimento bacteriano, colocando, assim, o desempenho da superfície antimicrobiana à prova.
É aqui que o aditivo começa a atuar: observaremos a a eficácia pela quantidade de microrganismos sobreviventes após esse período de incubação.
Finalizado o ciclo de incubação segundo normas JIS Z 2801 e ISO 22196, inicia-se a recuperação das bactérias para quantificação:
Esse procedimento assegura a coleta eficiente dos organismos viáveis, permitindo análise quantitativa de forma padronizada.
Por fim, faz-se a contagem das unidades formadoras de colônias (UFC) obtidas nas amostras teste e controle:
O resultado final é expresso em redução logarítmica®.
Grupo | Tempo (0h) | Tempo (24h) |
Controle (não tratado) | Alta contagem bacteriana | Crescimento exponencial |
Amostra tratada | Alta contagem inicial | Quase nenhuma bactéria restante |
O teste utiliza cepas bacterianas e fúngicas padronizadas que representam diferentes grupos de microrganismos de relevância clínica e ambiental.
A seleção dessas cepas visa garantir que haja validação do desempenho dos materiais testados contra patógenos que realmente representam risco, por exemplo, em aplicações industriais, hospitalares e de contato humano.
Abaixo estão os 2 microrganismos mais frequentemente utilizados, classificados por grupo:
Por sua validação científica e histórica de reprodutibilidade, a norma é:
O teste é importante para garantir que o produto final atinja a funcionalidade.
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