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Por que Tintas com Antimicrobianos duram mais?

Quando estamos falando de durabilidade de produtos com o enfoque em resistência antimicrobiana – ainda mais antimicrobianos em escala nano como os da TNS – começamos a lidar com termos e conceitos que se traduzem num cuidado extra com os produtos e materiais. E com as tintas, não poderia ser diferente. Como podemos verificar esses processos aplicados nesse mercado, aliando ao uso da nanotecnologia?

 

A Problemática

Apesar de parecer inóspito e seguro, as paredes e superfícies de móveis são um ambiente muito favorável ao crescimento de microrganismos. Tintas e as superfícies às quais elas são aplicadas são compostas de uma infinidade de compostos químicos, e dada a ampla gama de moléculas orgânicas e inorgânicas que estão presentes nesses materiais, muitos tipos diferentes de microrganismos podem crescer em tais substratos desde que condições ambientais favoráveis (umidade, temperatura, luz, e, em menor medida, do pH) sejam satisfeitas. Para citar alguns exemplos, fungos, algas e bactérias podem colonizar esses ambientes para transformá-los em seus alimentos. É por isso que os microrganismos conseguem se desenvolver nessas estruturas e causar danos.

 

Dos danos causados podemos identificar os tipos estéticos e estruturais. Como dano estético, é preciso considerar descoloração de pigmentos, manchas e formação de biofilme na superfície pintada, enquanto que, como dano estrutural, é preciso considerar rachaduras e desintegração de camadas de tinta, formação de bolhas de pintura e degradação dos polímeros / concretos de suporte ou de vernizes e aglutinantes, resultando no desprendimento da camada de tinta da superfície aplicada.

 

É claro que esses dois tipos de dano são fortemente ligados, e, a longo prazo, danos estruturais afetam profundamente a qualidade estética de uma pintura. Por outro lado, os danos estéticos podem ser sinais que prenunciam futuros danos graves aos materiais e devem ser controlados.

 


Uma Ilustração Prática

Vamos tomar como exemplo o desenvolvimento de fungos, como descrito nesse artigo por Saiz-Jimenez & Samson: No início do processo de degradação, o crescimento de fungos na superfície de uma parede pintada causava apenas danos estéticos – o característico “mofo” –, uma vez que havia pouca ou nenhuma alteração na estrutura superfície pintada. Posteriormente, ocorre o crescimento em profundidade, um mecanismo natural do desenvolvimento fúngico. As hifas, estruturas celulares alongadas que podem ser analogamente chamadas de “raízes” dos fungos, penetram logo em seguida na camada pintada, degradando alguns de seus componentes (especialmente os estabilizantes), o que resultou em uma diminuição da coesão das camadas pintadas, dando origem a esfoliações, fissuras e perda de tinta.

 

A esses danos, acrescentaram-se aqueles infligidos por metabólitos – os produtos da degradação causado pelo crescimento dos organismos –, geralmente de natureza ácida, e por enzimas extracelulares excretadas nesse processo. Estes compostos podem modificar as cores, bem como a estabilidade da camada pintada e do substrato.

 

E os fungos são apenas um exemplo. Cianobactérias e algas também causam danos estruturais e estéticos em construções expostas à luz. Além das alterações de cor, esses organismos podem causar intempéries das camadas superficiais, acelerando a separação de porções da camada pintada, bem como o gesso subjacente. Um fator agravante é que pela capacidade de sobrevivência em ambientes inóspitos e realizar foto e quimiossíntese, esses organismos ao se desenvolverem podem proporcionar uma fonte importante de material orgânico, no qual as bactérias heterotróficas e fungos podem então prosperar, provocando assim mais danos estético e estrutural para as pinturas num ciclo vicioso.

 

Erguendo os Escudos

Esses danos estéticos e estruturais são apenas alguns dos problemas provocados por microrganismos em superfícies recobertas com tintas e vernizes. A própria saúde de quem está exposto a essas superfícies pode estar sob ameaça, como já falamos no nosso artigo sobre contaminação cruzada e a necessidade de antimicrobianos para tintas em estabelecimentos de saúde.

 

Para garantir a maior durabilidade das tintas e superfícies nas quais são aplicadas, aplicação da nanotecnologia antimicrobiana é uma das soluções mais eficazes. A TNS atua no mercado tanto no mercado de tintas em pó quanto líquidas, com soluções para tintas à base de água ou solvente. A tecnologia de nanopartículas de prata oferece como principais vantagens: a alta eficiência antimicrobiana (trabalhamos com agentes antimicrobianos conhecidos de maior eficácia), a necessidade de utilizar pequenas quantidades de aditivo (vantagem da nanotecnologia) e a alta estabilidade química (duração do efeito antimicrobiano por mais tempo). Além disso, a compatibilização do insumo durante a produção das tintas é fácil, sem adicionar custos produtivos ou etapas no processo de fabricação industrial.

 

Protagonize a Inovação

Ficou interessado em proteger a cor e a vida dos seus revestimentos por mais tempo? Nós da TNS queremos ajudar! Temos o time mais preparado para auxiliar na aplicação de antimicrobianos nos mais diversos segmentos. Fale com um de nossos consultores.

 

Conteúdo redigido por Vendelino Oenning Neto.  

Revisado por João Carlos Carrion

 

Tintas, TNS, nanotecnologia, inovação, vida, útil

Vivian Sakihara
Autora
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